terça-feira, 28 de março de 2023

AULAS 2 - QUESTÕES DAS PROVAS - 7º ANO

 

BRASIL – FRAGILIDADE AMBIENTAL

Como vimos, a potencialidade do território do Brasil atrai interesses de exploração econômica de recursos como minério e madeira. A dificuldade de proteger e fiscalizar o vasto território brasileiro, no entanto, favorece a exploração predatória, que vem causando grandes prejuízos ambientais, como o desmatamento, as queimadas, a caça e a pesca ilegais e a poluição da d hidrográfica.

Esses problemas alteram a dinâmica da natureza e podem prejudicar o desenvolvimento socioeconômico de comunidades próximas ás áreas exploradas. Para evita-los, necessário que o poder público e a sociedade preservem e fiscalizem as áreas remanescentes do patrimônio natural brasileiro.

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL 

No Brasil, discussões e iniciativas consistentes sobre a preservação do meio ambiente foram realizadas somente a partir da década de 1930.

Em 1934, foi promulgado o Código Florestal, que efetivou no país o estabelecimento de áreas protegidas. Posteriormente, em 1965 e em 2012, esse código foi alterado. Na primeira alteração, em 1965, o avanço mais significativo foi a criação das Áreas de Preservação Permanente (APPs), com o objetivo de proteger e preservar o solo, os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, a fauna e a flora e de assegurar o bem-estar das populações humanas.

Outro avanço importante foi a instituição, em 1981, da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6938/81), que, entre outros objetivos, visava conciliar o desenvolvimento econômico e social com a preservação do meio ambiente, definir áreas prioritárias de ação governamental e estabelecer critérios de padrões de qualidade ambiental e manejo dos recursos ambientais.

A avaliação de impactos ambientais causados por diferentes atividades com potencial de degradar o meio ambiente foi um dos instrumentos criados por essa legislação.

 Atualmente, a legislação ambiental brasileira é rigorosa e prevê sérias punições para os que cometem crimes ambientais no país. Apesar disso, a falta de fiscalização dificulta a aplicação dessas leis, principalmente em áreas de difícil acesso, como trechos de vegetação densa na floresta Amazônica.

O SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (SNUC)

As políticas para áreas protegidas no Brasil avançaram com a criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc), pela Lei 9985/2000). Essa legislação estabeleceu as categorias das Unidades de Conservação (UCs) e determinou os processos de criação e de administração dessas unidades.

O Snuc (Sistema Nacional de Unidades de Conservação) possibilitou a integração da gestão das UCs (Unidades de Conservação) brasileiras e a participação da sociedade civil, ao determinar a obrigatoriedade da formação de conselhos gestores.

As Unidades de Conservação são áreas delimitadas que apresentam regime especial de administração. A criação dessas áreas visa à proteção do meio ambiente, à manutenção da biodiversidade, dos recursos hídricos, do solo, do relevo, das paisagens de grande beleza cênica e do patrimônio arqueológico e cultural e à subsistência de populações tradicionais. Além de proteger os recursos genéticos nacionais e espécies animais e vegetais ameaçadas, as UCs possibilitam a restauração de ecossistemas degradados, promovendo o uso sustentável e o manejo correto dos recursos naturais.

As UCs podem ser instituídas tanto em áreas públicas (federal, estadual e municipal) como em áreas particulares e são divididas em dois grupos principais:  unidades de proteção integral e unidades de uso sustentável.

·       UCs de proteção integral: são aquelas que visam à preservação da natureza e permite apenas o uso indireto dos recursos naturais e de atividades de pesquisa cientifica. Nesse grupo, estão categorias como: Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento Natural e Refúgio de Vida Silvestre.

·       UCs de uso sustentável: são áreas protegidas que objetivam compatibilizar a conservação da natureza com o uso dos recursos de acordo com práticas sustentáveis de manejo. Essas unidades se dividem em: Área de Proteção Ambiental (APA), Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie), Floresta Nacional, Reserva extrativista (Resex), Reserva de Fauna, Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) e Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).

ATIVIDADE 01

1-    Em relação às divisões entre território, responda às questões a seguir.

a)    Qual é a diferença entre fronteiras, divisa e limite?PAÍSES, ESTADOS E MUNICÍPIOS

b)    Quais critérios podem ser utilizados para a definição dessas divisões?NATURAIS/ARTIFICIAIS

2-    O Brasil é um país reconhecido por suas belezas e riquezas naturais, que são exploradas economicamente.

a)    Cite atividades econômicas que se baseiam na exploração desses recursos. MADEIRA/OURO

b)    Quais dessas atividades podem contribuir para a conservação ambiental? E quais podem causar prejuízos? AMBAS PODEM CAUSAR PRELUIZOS AO AMBIENTE

3-    Leia o texto abaixo para responder às questões.

a)Tomar conta das fronteiras brasileiras é uma tarefa dificílima. A faixa de 17 mil quilômetros de extensão terrestre envolve quase 600 municípios e dez (territórios) vizinhos. O fluxo estimado de b)contrabando e pirataria está na casa de R$ 100 milhões, uma conta na qual nem sequer entram o tráfico de drogas e de armas de fogo (...) numa área de mais de 2 milhões de quilômetros quadrados, estabelecer comando e controle demandaria algo análogo a uma enorme operação de guerra. (Matias Spector. Drama de Fronteira. Folha de São Paulo, 14 jul 2016)

a)    Por que, segundo o texto, o controle das fronteiras brasileiras é uma tarefa difícil?

b)    A falta de defesa e de fiscalização das fronteiras brasileiras com outros países da América do Sul causa que tipo de problemas para o Brasil?

 

                              

A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

A COLONIZAÇÃO E A PRODUÇÃO AÇUCAREIRA

1A evolução das fronteiras brasileiras está relacionada às disputas territoriais e à organização de atividades econômicas, que ocorrem desde o período colonial.

2Em 1500, os portugueses chegaram ao litoral brasileiro. A posterior descoberta de riquezas naturais foi um dos fatores que levou, décadas depois, à colonização das terras que viviam a compor o Brasil atual, por meio da apropriação de territórios indígenas. Assim, o país passou a ser colônia de Portugal.

A colonização era uma expressão do 3mercantilismo, conjunto de práticas econômicas que vigorava na Europa e era marcado pela rigorosa intervenção do Estado na economia. O mercantilismo 3apregava, entre outros princípios, a acumulação de metais preciosos e a valorização das atividades comerciais e da balança comercial favorável (o Estado deveria exportar mais do que importar). Atualmente, muitos estudiosos consideram o mercantilismo uma fase da transição do Feudalismo para o Capitalismo.

No início da colonização, a Coroa portuguesa estabeleceu a 4-bprimeira divisão político-administrativa na Colônia: as 4Capitanias Hereditárias, que eram lotes que se estendiam do litoral em direção ao interior, limitados pelo Tratado de Tordesilhas (1494). Elas eram doadas aos donatários, que deveriam torná-las produtivas.

5A instalação de centros administrativos e de fortificações, a extração de pau-brasil e o desenvolvimento da produção canavieira nas terras férteis do litoral nordestino, ao longo dos séculos XVI e XVII, propiciaram a concentração populacional na faixa litorânea. As atividades econômicas foram viabilizadas pela escravidão de indígenas, que eram trazidos à força para a América portuguesa.

A DESCOBERTA DAS MINAS

6No final do século XVII, expedições exploratórias de colonizadores portugueses em territórios indígenas e a descoberta de jazidas de ouro e de diamante na atual região de Ouro Preto, em Minas Gerais, geram um eixo de ocupação em direção ao interior do território. Essa região, conhecida na época como região das minas, passou a dinamizar a economia da Colônia. Nessa porção do território, surgiram vilas e cidades formadas pela grande quantidade de pessoas atraídas para a exploração das jazidas. São exemplos: Vila Rica (atual Ouro Preto), Sabará e São João Del Rei.

 

O ABASTECIMENTO DA REGIÃO DAS MINAS

No início do período da mineração, a falta de gêneros alimentícios na região das minas gerou surtos de fome. 7Para suprir as necessidades da população, outras áreas passaram a produzir alimentos destinados ao abastecimento da região.

O nordeste e o sul da colônia fornecia carne, e a região atual do Estado de São Paulo enviava gêneros agrícolas. O transporte era feito por barcos e, principalmente, por mulas, que demoravam semanas, e até meses, para chegar ao destino. Nos pontos de parada, surgiram vilas e povoados que alcançaram importância econômica, como Curitiba e Sorocaba.

A atividade pecuária e a descoberta de novas jazidas na região dos atuais estados de Mato Grosso e de Goiás contribuíram para interiorizar e integrar o território da colônia.

A EXPLORAÇÃO E A INTERIORIZAÇÃO DA AMAZÔNIA

Desde o século XVII, a Amazônia passou a ser alvo de interesses de várias potências, como a Inglaterra e a Espanha. O risco de invasão fez Portugal tomar medidas de defesa, com a criação de unidades político-administrativas e a instalação de núcleos coloniais, como fortificações e núcleos de povoamento, pelo interior do território, ao longo dos cursos dos rios.

Além de garantir a ocupação e a defesa do território, esses núcleos serviam para sediar a exportação para o mercado europeu das chamadas 8drogas do sertão, como o guaraná, o urucum, e de outras plantas nativas extraídas da região. A extração desses produtos utilizou o conhecimento e a mão de obra indígenas e favoreceu a ampliação do território sob o domínio de Portugal.

ATIVIDADE 02

1-    A evolução das fronteiras brasileiras está relacionada a quais fatos?

2-    Quando os portugueses chegaram ao Brasil? Quais fatores levaram posteriormente a colonização?

3-    Explique o que é mercantilismo. Qual os seus princípios?

4-    Qual a primeira divisão político-administrativa no Brasil colônia?

5-    O que propiciou a concentração populacional na faixa litorânea brasileira?

6-    O que gerou um eixo de ocupação em direção ao interior do território brasileiro?

7-    Com a falta de gêneros alimentícios na região das minas, o que ocorreu nas outras regiões do país?

8-    O que são drogas do sertão?

 BRASIL – DESENVOLVIMENTO URBANO E INDUSTRIAL

Durante o século XIX e início do século XX, o Brasil foi marcado por grandes mudanças socioeconômicas. 1Essas transformações, além de desenvolver novos eixos de ocupação territorial, caracterizaram a transição entre economia colonial e a introdução do capitalismo no país.

2Nesse período, também ocorreram profundas mudanças na Europa. As relações comerciais e a circulação de mercadorias passaram a determinar o poder econômico dos países. Assim, Portugal e Espanha, grandes potencias mercantilistas, se enfraqueceram.

A invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão, em 1808, obrigou a família real a transferir-se para o Brasil. 3Os laços comerciais entre Portugal e Inglaterra favoreceram a abertura dos portos brasileiros ao comércio mundial. Assim, as mercadorias brasileiras não seriam comercializadas exclusivamente com a coroa portuguesa, o que aumentaria o poder da elite comercial brasileira e beneficiaria sobretudo a elite inglesa. A abertura dos portos reforçou os interesses nacionais que possibilitaram a estrutura política propícia para a proclamação da independência em 1822.

Além disso, ao longo do século XIX, pressões da Inglaterra dificultaram a manutenção do trabalho escravo, o que culminou na proibição do tráfico de escravizados no Brasil em 1850 e na abolição da escravidão em 1888. 4Com a extinção do trabalho escravo, introduziu-se a mão de obra de imigrantes, utilizada principalmente nas fazendas de café.

5A cafeicultura, que, a princípio, se concentrou no vale do Paraíba e depois avançou para o Oeste paulista, tornou-se principal atividade econômica do Brasil e determinou a ocupação de novas áreas do território nacional. A instalação de grandes fazendas e os serviços necessários à produção e ao comércio do café propiciaram o desenvolvimento de infraestrutura de transporte, especialmente o ferroviário, e de um sistema financeiro integrado à economia mundial, bem como o surgimento de vilas e cidades.

Assim, indiretamente, o café possibilitou a concentração das maiores atividades industriais na cidade de São Paulo.

Imigrantes acumularam capitais e iniciaram pequenos negócios industriais nos setores têxtil, de calçados e de alimentos. Na virada do século XIX para o século XX, a cidade de São Paulo tinha perto de um milhão de habitantes e tornou-se o principal centro econômico nacional. A industrialização ganhou forte impulso no Brasil com a crise de 1929 e passou a ser estimulada pelo governo federal do país a partir de 1930.

 AS CONQUISTAS TERRITORIAIS

A expansão portuguesa durante o período colonial gerou conflitos com vários países, sobretudo com a Espanha. Ao longo do século XVIII, multiplicavam-se as áreas de tensão entre as coroas portuguesa e espanhola pela posse de novos territórios, principalmente na atual Região Sul do Brasil e na Amazônia.

No século XIX, ocorreram conflitos que culminaram em ganhos e perdas territoriais para os países americanos recém-independentes. 6No Sul, o Brasil perdeu o território do atual Uruguai na Guerra Cisplatina. Com a vitória da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) na Guerra do Paraguai, algumas áreas paraguaias foram anexadas ao Brasil.

As atuais fronteiras brasileiras foram definidas no início do século XX, por acordos internacionais. O principal deles envolveu o atual Estado do Acre, que integrava o território boliviano. Entre o final do século XIX e o início do século XX, a exploração do látex promoveu o aumento dos focos de tensão entre Brasil e Bolívia. Os seringueiros brasileiros reivindicavam a anexação do Acre ao Brasil. Depois de confrontos armados, foram realizados acordos diplomáticos, e o Brasil pagou indenizações à Bolívia. Com isso, em 1903º Brasil incorporou o Acre ao seu território e assegurou o direito de extração do látex.

Enquanto as fronteiras territoriais se definiam no Norte do país, no Sudeste o desenvolvimento da atividade industrial passava a orientar a economia nacional e a gerar crescimento urbano.

ATIVIDADE 03

1-    Durante o século XIX e o início do século XX, o Brasil foi marcado por mudanças socioeconômicas, quais foram essas mudanças?

2-    Nesse período, também ocorreram profundas mudanças na Europa. Quais foram essas mudanças?

3-    Qual a importância da abertura dos portos brasileiros ao comércio mundial?

4-    Qual a forma de mão de obra a proibição do tráfico de escravizados e a abolição da escravidão, introduziu no país? Onde essa mão de obra era utilizada?

5-    Explique a importância da cafeicultura para o Brasil.

6-    Cite um ganho e uma perda do Brasil com os vários conflitos territoriais durante o período colonial.

 

 A ECONOMIA NACIONAL E A INTEGRAÇÃO TERRITORIAL

A PARTIR DO SÉCULO XX

Ao longo do século XX, o Brasil deixou de ser um país unicamente agroexportador para se tornar cada vez mais industrial. Medidas governamentais e investimentos públicos promoveram o desenvolvimento da industrialização, o que acelerou o processo de urbanização.

Até a metade do século XX, a concentração dos investimentos em infraestrutura no setores de transporte e energia, sobretudo nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, ampliou a aglomeração industrial e populacional das cidades.

Foi somente a partir da segunda metade do século XX que os governos efetivaram medidas para dinamizar o mercado interno e promover a integração entre as regiões brasileiras. Entre essas medidas, destacam-se:

·       A construção de estradas para interligar o país;

·       A transferência de capital federal para Brasília, em 1960;

·       O desenvolvimento de atividades agrícolas no Centro-Oeste;

·       A exploração de recursos naturais na Região Norte.

Atualmente, por mais que o desenvolvimento urbano-industrial tenha se expandido, o Sudeste ainda é o principal polo econômico brasileiro. A concentração de indústrias e de atividades urbanas, como o comércio e serviços, atraiu a população, principalmente, para os grandes centros urbanos dessa região.

As capitais brasileiras são fortes polos de atração populacional. De modo geral, essas cidades disponibilizam melhores serviços e infraestrutura para seus habitantes. No entanto, essa oferta não é suficiente para toda a população. É comum, nos grandes centros urbanos, a ocorrência de problemas como a falta de saneamento básico e a ocupação de áreas que oferecem risco a seus moradores, como margens de rios e encostas de morros.

ATIVIDADE 04

1-    O que ocorreu com o Brasil ao longo do século XX?

2-    O que ampliou a aglomeração industrial e populacional nas cidades?

3-    Cite duas medidas que os governos efetivaram para dinamizar o mercado interno e promover a integração.

4-    Qual o principal polo econômico brasileiro?

5-    Por que as capitais são fortes polos de atração populacional?

 A POPULAÇÃO BRASILEIRA

A FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO

POVOS FORMADORES

A população brasileira começou a se formar há mais de cinco séculos. Em 1500, quando os portugueses chegaram à costa do território que viria a ser o Brasil, encontraram povos indígenas que já habitavam o continente havia pelo menos 10 mil anos. Calcula-se que, naquele período, existiam mais de mil povos indígenas no Brasil, totalizando 3 q 4 milhões de pessoas.

A maioria dos portugueses que vieram para o Brasil era de homens. Muitos deles tiveram filhos com mulheres indígenas, iniciando, assim, o processo de miscigenação da população brasileira.

Durante a colonização portuguesa, milhares de homens e de mulheres africanos foram escravizados e trazidos à força para trabalhar no Brasil, inicialmente nas lavouras de cana-de-açúcar no nordeste do país. Depois, os escravizados e também trabalharam na extração de ouro e de pedras preciosas em Minas Gerais e, quando o Brasil se tornou independente, nas lavouras de café do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Estima-se que cerca de africanos foram trazidos à força para o Brasil entre 1550 e 1850. Os povos africanos compuseram um dos principais grupos de formação do povo brasileiro.

O POVO BRASILEIRO

No censo demográfico de 2010, quase metade dos brasileiros declarou-se branca (47,7%). Em seguida, aparecem os se declaram pardos (43,1%), pretos (7,6%), amarelos (orientais, como japoneses e coreanos, 1,1%) e indígenas (0,4%).

OS POVOS INDÍGENAS

O baixo número de indígenas que existe atualmente no Brasil (em 2010, cerca de 817 mil pessoas) está relacionado, entre outros fatores, ao extermínio praticado pelos europeus, à elevada mortalidade dos nativos decorrente da escravidão, à expulsão deles de suas terras e às doenças que contraíram do colonizador, para as quais não tinham imunidade.

O censo de 2010 identificou 305 etnias e 274 línguas indígenas no país. E, assim como as línguas, também os costumes, as tradições, os ritos e as crenças variam de um povo indígena para outro.

A maioria dos povos indígenas brasileiros vive no Estado do Amazonas, embora esses povos estejam presentes em todos os estados. Há indígenas que habitam as cidades, mas a maior parte vivem em Terras Indígenas.


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